Uma reflexão de um sábio. Ele observava uma formiga que carregava uma enorme folha. A formiga era pequena e a folha devia ser dez vezes maior que ela e era um grande sacrifício carregá-la. Ela arrastava, colocava sobre a cabeça. Quando o vento batia, a folha tombava e até a formiga caia junto. Foram muitos os tropeços, nem por isso a formiga desanimou.
Quando chegou próximo de um buraco, o sábio pensou que era a porta da casa da formiga: "Até que enfim ela chegou".
Ilusão. Na verdade, havia apenas terminado uma etapa.
A folha era muito maior do que a boca do buraco, o que fez com que a formiga a deixasse do lado de fora. Foi aí que o sábio disse a si mesmo: "Coitada, tanto sacrifício para nada". Mas ela o surpreendeu.
Do buraco saíram outras formigas, que começaram a cortar a folha em pequenos pedaços. Em pouco tempo, a grande folha havia desaparecido.
O sábio então desejou que todas as pessoas tivessem sempre com elas:
A tenacidade para "carregar" as dificuldades.
A perseverança para não desanimar diante das quedas.
A sabedoria para dividir em pedaços o fardo que, às vezes, se apresenta grande demais.
A humildade para partilhar com os outros o êxito da chegada, mesmo que o trajeto tivesse sido solitário.
Que as pessoas não desistissem da caminhada, mesmo quando o fardo atrapalhasse a visão e não conseguissem ver com nitidez o caminho a percorrer.
Autor Desconhecido